domingo, 8 de junho de 2014

Bolinhos de canela.


A mãe do João comprou 2 kg de bolos de canela.
O Pedro, como é muito guloso, comeu logo dois quintos dos 2 kg.
Qual o peso, em gramas, dos bolos que o João comeu?

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Ovelhas...


O rebanho
Eis um novo desafio!
Um dia, ao passar por um rebanho disse o Sr. Maximiniano:
- Olá rapaz das 20 ovelhas!
Respondeu-lhe o rapaz:
- Para serem 20, tinham que ser estas, outras tantas como estas e mais metade destas.
Quantas ovelhas tinha o rebanho?

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Os anos da ditadura
O Golpe Militar do 28 de Maio

 
A 1ª República foi marcada pela instabilidade política e pelo descontentamento generalizado.
Assim, a 28 de Maio de 1926, um grupo de militares conservadores, comandados pelo general Gomes da Costa, partiu de Braga em direcção a Lisboa e promoveu um golpe militar que fez cair a 1ª República.
Na sequência desta revolta, o presidente da República, Bernardino Machado, demitiu-se, o Parlamento foi encerrado e os militares entregaram o governo a um dos revolucionário, Mendes Cabeçadas.
Foi então instaurada uma ditadura militar (1926-1933) que suspendeu as liberdades fundamentais:
- não houve mais eleições;
- os governos eram escolhidos pelos militares;
- foram proibidas as greves e manifestações;
- a imprensa passou a ser controlada pela censura;
- foi proibida a oposição ao governo.

Salazar e o Estado Novo

Em 1928, Óscar Carmona, indicado pelos militares como único candidato, foi eleito Presidente da República. Para Ministro das Finanças foi convidado um professor da Universidade de Coimbra, António de Oliveira Salazar.
Salazar reorganizou as finanças públicas: aumentou os impostos e reduziu as despesas com saúde, educação e salários dos funcionários públicos.
Em 1932, Salazar foi nomeado Chefe do Governo, cargo que ocupou durante 36 anos (até 1968).
 
1933 


Foi aprovada uma nova Constituição - a Constituição de 1933 - que instituiu 4 órgãos de soberania: Presidente da República, Assembleia Nacional, Governo e Tribunais.
A nova Constituição pôs fim à ditadura militar e deu início a um novo regime - o Estado Novo - que durou cerca de 40 anos (1933-1974). Neste regime o poder estava concentrado nas mãos do Chefe do Governo.
A reorganização das finanças públicas, levada a cabo por Salazar, permitiu ao país acumular reservas de dinheiro.
Além disso, entre 1939 e 1945, deu-se a 2ª Guerra Mundial em que Portugal não participou. A neutralidade permitiu-lhe aumentar as exportações para os países em guerra, o que aumentou as reservas em ouro do Banco de Portugal que foram, em parte, aplicadas em obras públicas:
- estradas e pontes (entre estas a ponte sobre o Tejo);
- edifícios públicos: tribunais, quartéis, estações de correios,...;
- escolas primárias, liceus e universidades;
- barragens hidroeléctricas;
- hospitais.
Esta política de obras públicas facilitou o crescimento do turismo e de grandes indústrias.
No entanto, não foi suficiente para que Portugal recuperasse do atraso em que se encontrava uma vez que, sobretudo, nas zonas rurais se mantinha o desemprego e as más condições de vida que levaram milhares de portugueses a emigrar.
 
As Restrições às Liberdades
Salazar controlava todos os ministérios e governava de forma autoritária e absoluta, em "ditadura".
Apenas era permitido um partido político: a União Nacional;Foi proibido o direito à greve.
Não havia liberdade de expressão. Uma comissão de censura prévia "cortava" o que não deveria ser divulgado em livros, filmes, jornais, teatro e outros espectáculos, como forma de impedir qualquer crítica ao Estado Novo.
Em 1936, foi criada uma polícia política (veio a chamar-se PIDE: Polícia Internacional e de Defesa do Estado). A sua função era perseguir, prender e torturar todos os que se opusessem ao Governo. Os presos políticos eram encarcerados em Caxias, Peniche ou Tarrafal (Cabo Verde).
Ao serviço do regime estavam também a Legião Portuguesa, organização armada e a Mocidade Portuguesa, organização juvenil a que pertenciam, obrigatoriamente, os jovens entre os 7 e os 14 anos.

A oposição ao regime
Apesar da repressão e da vigilância, os portugueses encontravam meio de manifestar a sua discordância em relação ao regime.
Em 1945, formou-se o MUD (Movimento de Unidade Democrática) que agrupava pessoas de diferentes ideologias políticas com um único objetivo: lutar contra o regime salazarista.
Em 1948, a oposição juntou-se para apoiar a candidatura de Norton de Matos à Presidência da República (eleições em 1949), mas este acabou por desistir devido às dificuldades levantadas pelo regime.
Em 1958, a oposição apresentou o general Humberto Delgado como candidato da oposição à Presidência da República, tendo ficado conhecido como o "General Sem Medo". Apesar da oposição estar convencida que tinha a maioria dos votos, Américo Tomás, o candidato do regime, foi declarado vencedor.
Em 1962 Salazar também teve de enfrentar uma grande revolta estudantil.
Também, em 1969, em Coimbra, surgem novas revoltas e greves estudantis.

A Guerra Colonial
Em 1961, a União Indiana invadiu e ocupou Goa, Damão e Diu, territórios que Portugal ainda detinha na Índia.
Nesse mesmo ano, começa, também, a guerra colonial em África, uma vez que Salazar se recusava a dialogar com os movimentos que, nas colónias africanas, lutavam pela independência.
Portugal enviou tropas para Angola, Moçambique e Guiné tendo esta guerra (1961-1974) graves consequências trágicas para o país:
- cerca de um milhão de jovens portugueses é enviado para África;
- morrem ou ficam feridos milhares deles;
- milhares fogem e exilam-se no estrangeiro para não participar na guerra;
- o encargo financeiro de manter a guerra é enorme;
Portugal fica isolado internacionalmente, pois foi condenado por manter esta guerra.

O 25 de Abril
Em 1968, Salazar adoeceu e foi substituído na chefia do Governo por Marcelo Caetano.
Mantiveram-se a falta de liberdade, a guerra colonial, a proibição de partidos e as duras condições de vida que levavam à emigração.
Portugal estava cada vez mais isolado internacionalmente e o descontentamento era cada vez maior.
Nesta situação, e cansados de uma guerra que parecia não ter fim, um grupo de jovens militares formou o Movimento das Forças Armadas (MFA) e preparou em segredo um golpe militar para derrubar a ditadura.
No dia 25 de Abril de 1974, várias unidades militares avançaram sobre Lisboa e, sem encontrar resistência, ocuparam pontos importantes no país, derrubaram o governo, prenderam Marcelo Caetano e Américo Tomás (posteriormente exilados para o Brasil).
Para a vitória dos militares muito contribuiu a população que logo aderiu ao movimento militar, saindo à rua em massa para apoiar os soldados.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A queda da monarquia e a 1.ª república
Nas últimas décadas do século XIX, o descontentamento da população cresceu muito.
Para pagar as obras públicas, o governo contraiu dívidas, aumentou os impostos e o custo de vida subiu.
Os pobres estavam mais pobres e os ricos mais ricos.

O Mapa Cor-de-Rosa e o Ultimato
Na Europa, crescia o interesse pelos territórios em África, fonte de matérias-primas para a indústria: algodão, café, ouro, diamantes.
Por causa disso, os portugueses fizeram viagens de exploração no interior africano, entre Angola e Moçambique.
Os países mais industrializados (Grã-Bretanha, França, Alemanha) procuravam também assegurar a posse de vários territórios em África.
Em 1884-1885, esses países reuniram-se na Conferência de Berlim e decidiram que os territórios africanos seriam dos países que os ocupavam efectivamente e não dos que os haviam descoberto.
Portugal reage apresentando o Mapa Cor-de-Rosa, no qual exigia para si os territórios entre Angola e Moçambique.
Em 1890, a Inglaterra (que nunca aceitou o Mapa Cor-de-Rosa) apresentou ao rei D. Carlos I um Ultimato: ou os portugueses desocupavam os territórios entre Angola e Moçambique ou o governo inglês declarava guerra a Portugal.
Para grande descontentamento da população, o governo português aceitou este Ultimato.

O Regicídio
Neste clima de descontentamento contra a monarquia, as ideias republicanas foram ganhando adeptos: defendem um presidente eleito à frente do governo, e não um rei. Uns anos antes,havia-se formado o Partido Republicano.
Em 31 de Janeiro de 1891, deu-se, no Porto, a primeira revolta armada contra a monarquia.
No dia 1 de Fevereiro de 1908, em Lisboa, ocorreu o regicídio: foram mortos, num atentado, o rei D. Carlos I e o príncipe herdeiro, D. Luís Filipe.
Subiu ao trono D. Manuel II que viria a ser o último rei em Portugal.

A Revolta do 5 de Outubro de 1910
A revolução republicana começou em Lisboa na madrugada de 4 de Outubro de 1910 e partiu de pequenos grupos de conspiradores, tendo a população aderido.
Na manhã de 5 de Outubro de 1910, dirigentes do Partido Republicano, na varanda do edifício da Câmara Municipal de Lisboa, proclamaram a implantação da República em Portugal.
Neste dia terminou a monarquia em Portugal.

A 1.ª República
Logo após a revolução do 5 de Outubro, foi criado um governo provisório, presidido pelo Dr. Teófilo Braga. Adoptou-se a bandeira vermelha e verde e o hino passou a ser "A Portuguesa".
Em 28 de maio de 1911, realizaram-se eleições para a Assembleia Constituinte que tinha como missão elaborar uma nova Constituição.
A Constituição Republicana ficou conhecida como a Constituição de 1911 uma vez que foi aprovada a 19 de Agosto desse ano.

MEDIDAS PARA MELHORAR A EDUCAÇÃO
Em 1911, 70% da população portuguesa era analfabeta. Portugal precisava de trabalhadores mais instruídos e capazes de acompanhar a evolução das técnicas. Os governos republicanos tomaram medidas para melhorar a instrução dos portugueses:
- criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos;
- tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos;
- criaram novas escolas de ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais);
- fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários;
- criaram Institutos Superiores de Ensino Técnico;
- criaram as Universidades de Lisboa e Porto e reformaram a de Coimbra;

MEDIDAS PARA PROTEGER OS TRABALHADORES
Para isso vão tomar medidas para defender os trabalhadores:
- em 1910, foi decretado o direito à greve;
- em 1911, estabeleceu-se a obrigatoriedade de um dia de descanso semanal;
- em 1911, foi publicado o primeiro regulamento das 8 horas de trabalho diário;
- em 1913, foi publicada uma lei sobre acidentes de trabalho, responsabilizando os patrões;
- em 1919, foi estabelecido, em todo o país, o horário de 8 horas diárias de trabalho;
- em 1919, passou-se a exigir o seguro social obrigatório para situações de doença, invalidez, velhice e sobrevivência.
Em 1914, os sindicatos uniram-se e surgiu a União Operária Nacional, mais tarde (1919) Confederação Geral do Trabalho.
A mobilização dos trabalhadores para as greves era grande; algumas estendiam-se a todo o país - eram chamadas greves gerais.

Portugal na 1.º Guerra Mundial
A 1.ª Guerra decorreu entre 1914 e 1918.
Defrontam-se 2 blocos: um liderado pela Grã-Bretanha e França; outro pela Alemanha.
A Alemanha declarou guerra a Portugal em 1916 depois de Portugal ter apresado os barcos alemães atracados em portos portgueses, a pedido dos ingleses.
As primeiras tropas partiram para França em 1917 mas, antes disso, já havia tropas portuguesas a lutar nas colónias africanas.
A participação na guerra agravou os problemas de Portugal:
- causou milhares de mortos e feridos;
- aumentou a inflação;
- aumentaram as despesas do Estado (são maiores do que as receitas);
- subiram os impostos;
- aumentaram as greves, as revoltas e os atentados.
Isto levou a que muitos portugueses desejassem um governo forte que trouxesse paz e estabilidade ao país.
Em 28 de Maio de 1926, um golpe militar põe fim à 1.ª República.

domingo, 11 de maio de 2014

Promoções

No 1.º de maio, voltou a haver promoções no Pingo Doce.
Na secção da moda juvenil, um cartaz indicava uns preços curiosos:
- calções: 7 euros
- camisa: 6 euros
- saia: 4 euros
Consegues adivinhar quanto custaria um lenço?

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A casa de férias do Joaquim

O Joaquim foi com uns amigos para a casa de campo presente na imagem.
Se ficar um em cada quarto, vai faltar um quarto.
Se ficarem dois em cada quarto vai sobrar um quarto.
A pergunta é: Quantas pessoas foram e quantos quartos tem a casa?

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Selos

Quantos selos de 3 € existem numa dúzia?
Que rainha está representada no selo?